segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Coordenação X habilidade

Para que possamos trabalhar habilidade nos atletas, este deve ter no mínimo uma boa capacidade coordenativa.
A coordenação muscular é uma qualidade física que permite ao homem assumir a consciência e a execução, que permite uma perfeita sincronia entre os diversos grupos musculares na realização de uma seqüência de movimentos com um máximo de eficiência e economia diante de situações previsíveis (estereótipos) e imprevisíveis (adaptação) e aprender, relativamente depressa, movimentos esportivos. Seu desenvolvimento ocorre desde os primeiros anos de vida e estará sempre presente nas destrezas especificas de qualquer desporto (TUBINO, 1979; WEINECK, 1989, 2003).

Quando levamos esse fator ao jogo percebemos a falta de coordenação de atletas na corrida, nos saltos, nos sprints e outras ações. Isso acarreta num dispêndio de energia que pode ser otimizado.

Entre os fatores mais importantes que determinam o nível de coordenação está a memória motora, uma capacidade de recordar os movimentos e reproduzi-los quando necessário; ou seja, é uma perfeita interação entre o sistema nervoso central e a musculatura esquelética. Outro fator importante que determina o nível de coordenação é a coordenação intramuscular e intermuscular (PRADO, 1973; PLATONOV, 2004).

Então os aquecimentos e complementos técnico surgem como formas reais de se trabalhar a coordenação nos atletas, esta sendo trabalhada com ou sem a utilização da bola.

Mas atenção não podemos igualar coordenação e habilidade, divergem em conceitos.

As capacidades de coordenação devem ser diferenciadas das habilidades, pois enquanto as habilidades referem-se a atos dos movimentos concretos consolidados, parcialmente automatizados, as capacidades de coordenação representam as condições consolidadas, mas generalizadas, isto é, fundamentais, da “performance” do homem frente a toda uma série de atos de movimentos (WEINECK, 1989, 2003).