Quando pensamos na preparação física seja esta na base ou na categoria profissional, temos que realizar um planejamento para toda a temporada, trabalho esse que inicia-se com a formulação de uma pré-temporada de qualidade.
Membros da comissão técnica devem ser definidos com antecendência para que o planejamento anual seja feito por todos, algumas funções devem ser pré-estabelecidas:
Técnico: É o carro chefe, tem função de planejar e coordenar a elaboração da pré-temporada, além de elaborar trabalhos técnicos e táticos.
Auxiliar Técnico: Tem a função de auxiliar o técnico nas elaborações dos trabalhos e fica responsável pela lógistica dos treinamentos e controles dos atletas.
Preparador Físico: É o principal responsável pela elaboração e execução da pré-temporada, deve ficar atento a condição de trabalho, materiais e equipamentos a serem utilizados na temporada.
* Funções denominadas fundamentais nesta fase, mas não podemos esquecer que o que consideramos ideal é uma comissão interdisciplinar que conte com Psicólogos, Nutricionistas, Fisiologistas, Serviço Social e Médicos. Assim otimizando a busca da melhor performance.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Histórico no Futebol.
2008 – Preparador Físico (Auxiliar)
Clube: Sport Clube do Recife
Preparador Físico: Fernando Galvão
03 meses
2008 – Preparador Físico – Profissional
Clube: Atlético PE
Treinador: Bernardo de Fillipo
Competição: Copa PE (Vice Campeão)
2008 – Preparador Físico – Profissional
Clube: Atlético PE
Treinador: Bernardo de Fillipo
Competição: Campeonato Pernambucano – Série A2
- Treinador Interino (4 Rodadas)
2009 – Preparador Físico / Auxiliar Técnico – Juniores
Clube: Cabense
Treinador: Bernardo de Fillipo
Competição: Campeonato Pernambucano
2009 - Preparador Físico - Profissional
Clube: Atlético PE
Treinador: Alexandre Julião
Competição: Campeonato Pernambucano – Série A2
2009 – Estágio (10 dias)
Técnico: Péricles Chamusca
Clube: Sport Clube do Recife
2009 – Técnico – Profissional
Clube: Atlético PE
Competição: Copa PE
2010 – Técnico - Juniores
Clube: Atlético PE
Competição: Copa São Paulo de Futebol
2010 – Técnico – Sub-18
Clube: Atlético PE
Excussão Salvador
2011 – Técnico – Juniores
Clube:Atlético Pernambucano
2011 - Técnico - Universitário (Atualmente)
UFPE- Universidade Federal de Pernambuco
2011 - Técnico - Universitário (Atualmente)
UFPE- Universidade Federal de Pernambuco
# Recorde na Copa São Paulo 2010
– Treinador mais jovem a comandar uma equipe.
# Comissão Técnica mais jovem do Brasil.
Segundo o Jornal Gazeta de Limeira.
# Citado na revista PLACAR - Fev/10
# Citado na revista PLACAR - Fev/10
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Comissão TÉCNICA ou PRÁTICA: Eis a questão.
Uma discussão ronda o futebol: É preciso cursar educação física para ser treinador de futebol, ou basta ter jogado para ser bem sucedido na profissão. Trabalhar com futebol é sonho muitos graduandos do curso de educação física, o que ocorre na maioria dos casos é o difícil acesso a clubes pelo fato de não ter jogado profissionalmente.
Normalmente jogadores se aposentam e ocupam cargos nas equipes, seja este de coordenador, treinador ou auxiliar técnico. A preparação física fica sendo preenchida pelos profissionais devido ao conhecimento obtido nas universidades.
A didática, fisiologia, princípios de treinamento e a psicologia que envolve o esporte, são restritos a vaga de preparador físico já que o treinador normalmente é o ex-jogador do clube.
Princípios de adaptação, sobrecarga, individualidade biológica e outros, será que são respeitados nos treinos desses profissionais Por outro lado será que o estudante fundamentado em teorias e discussões, que nunca vivenciou o jogo tem condições de liderar uma equipe?
É fundamental que o ex-jogador, que nunca estudou sobre futebol, só possua a vivência, tenha em sua comissão um educador físico, já que este profissional será responsável por uma melhor qualidade nos treinamentos, otimizando o controle de cargas, esforços e treinos de sua equipe.
Não podemos esquecer que um aluno do curso de educação física não terá condições de trabalhar com futebol, partindo do conhecimento único e exclusivo da faculdade, sem contato com equipes e profissionais já atuantes.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Sistemas de Marcação
A disciplina tática é um dos fatores primordiais para o sucesso de uma equipe no futebol moderno. Dentre as variantes existentes no jogo a marcação é algo fundamental para uma forte equipe. Podemos fazer um simbolismo com uma engrenagem onde todas as peças funcionam perfeitamente ao mesmo tempo. No jogo é assim um sistema de marcação de qualidade funciona de forma coesa. O nível de atenção e concentração dos atletas deve ser elevado, para que não ocorra erros e a marcação seja bem sucedida. No trabalho do treinador, um fator primordial é o tipo de marcação que ele utiliza, dentre elas podemos citar: Marcação por zona, individual, mista e pressão.
A Marcação em Zona: Tem como premissa a otimização da ocupação dos espaços, impondo controle posicional regional e buscando obter vantagem numérica nos diversos setores do campo de jogo.
As principais vantagens desse sistema são:
O ideal é haver uma variação com outros sistemas durante a partida para de ocorra uma recuperação da condição física dos atletas.
Rodrigo Leitão (Universidade do futebol)
O sistema 4-4-2, com as famosas duas linhas de quatro é um exemplo clássico de marcação por zona, onde as linhas trabalham em sincronia criando um bloco de difícil penetração.
As grandes e bem treinadas equipes executam com perfeição a compactação em espaços inferiores a 35 metros e configuram um bloco impenetrável lateralmente, que também funciona como suporte para início do contra-golpe em caso de retomada de posse de bola.
Marcação Individual: Realizada em jogadores fundamentais, os que ditam o ritmo da partida, com intuito de anular essa peça tão importante, treinadores abdicam de um atleta para este realizar a marcação de forma individualizada por todo jogo ou até que o técnico decida mudar a forma de marcação. Este tipo de marcação pode ter como referência o jogador ou a posição.
Marcação Individual: Realizada em jogadores fundamentais, os que ditam o ritmo da partida, com intuito de anular essa peça tão importante, treinadores abdicam de um atleta para este realizar a marcação de forma individualizada por todo jogo ou até que o técnico decida mudar a forma de marcação. Este tipo de marcação pode ter como referência o jogador ou a posição.
A marcação mista: Caracteriza-se pela união da marcação individual e por zona. A uma alternância na forma de marcar, nas situações diferentes e específicas do jogo, alternando-as de acordo com essas situações.
Marcação Pressão: Pode ser utilizada em diversos momentos da partida normalmente quando existe uma equipe muito superior à outra (não só no aspecto técnico, mas física e taticamente), jogos como mandante, momentos de desvantagem no placar, confronto com uma equipe de bom toque de bola desde o setor defensivo e para surpreender o adversário.
Nas bolas paradas (por exemplo tiros de meta e arremessos laterais), também pode ocorrer a marcação pressão. No momento que o goleiro segura a bola, e equipe adversária pressiona suas opções de reposição, o ponto vulnerável é o risco de lançamentos.
As principais vantagens desse sistema são:
* Dificuldade que ele impõe ao adversário;
* A proximidade da meta oposta;
* A retomada imediata da bola;
* Principalmente a obrigação do adversário de dar chutões e lançamentos, sem conseguir trabalhar a bola em velocidade.
As principais desvantagens:
As principais desvantagens:
* Exigência física muito grande;
* Normalmente não consegue ser mantido por 90 minutos;
* Vulnerabilidade para o contra-ataque.
O ideal é haver uma variação com outros sistemas durante a partida para de ocorra uma recuperação da condição física dos atletas.
Podemos também conceituar marcação ativa e marcação passiva: A marcação ativa é aquela que busca “atacar” a bola na tentativa de recuperá-la mais rapidamente. A marcação passiva é aquela que busca “forçar” o adversário ao erro quando ele está de posse da bola.
Muito importante definir o sistema de marcação da sua equipe, mas fundamental é a equipe assimilar bem a forma de marcar e estar atenta as variações que podem ocorrer no jogo.
Referências:
sábado, 30 de outubro de 2010
Atlético PE x Internacional RS ( estréia da copa SP 2010)
03/01/2010.
Vídeo Motivacional.
Atlético Pernambucano estréia na sua primeira participação na competição.
Vídeo Motivacional.
Atlético Pernambucano estréia na sua primeira participação na competição.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Técnico com idade de atleta.
Escrito por: CLopes
Em Clube, Competição
Atlético PE
Apenas dois anos separam o técnico Sandro Dantas do seu atleta mais “velho” na Copa São Paulo.
Com apenas 20 anos, o treinador do Atlético Pernambucano é o mais jovem da Copinha, quase em idade de participar da competição.
Além do goleirão William, do meia Tarcísio e do atacante Thales, destaques na primeira partida do Atlético, Sandro também é uma aposta do Atlético.
Ele está prestes a se formar em Educação Física pela Universidade Federal de Pernambuco e já é formado no curso de treinador de futebol pelo IBGM.
“No início do curso, surgiu a oportunidade de estagiar com futebol. Não tive dúvidas”, relembra.
Sandro começou a estagiar no Atlético quando tinha 18 anos, como preparador físico.
Na Copa Pernambuco de 2009, assumiu o comando técnico do time de juniores, que representava o Atlético na competição profissional.
Seu trabalho agradou o presidente Alberto Lisboa, que o efetivou na equipe da Copa SP.
Sandro não é o único na comissão técnica com quase idade de disputar a competição.
Seu assistente, Bruno Correia tem 21 anos. Seu preparador, Elionílson Júnior, 21.
Os três são amigos de turma de Educação Física da UFPE. Bruno é companheiro também no curso de treinador.
Em Clube, Competição
Atlético PE
Apenas dois anos separam o técnico Sandro Dantas do seu atleta mais “velho” na Copa São Paulo.
Com apenas 20 anos, o treinador do Atlético Pernambucano é o mais jovem da Copinha, quase em idade de participar da competição.
Além do goleirão William, do meia Tarcísio e do atacante Thales, destaques na primeira partida do Atlético, Sandro também é uma aposta do Atlético.
Ele está prestes a se formar em Educação Física pela Universidade Federal de Pernambuco e já é formado no curso de treinador de futebol pelo IBGM.
“No início do curso, surgiu a oportunidade de estagiar com futebol. Não tive dúvidas”, relembra.
Sandro começou a estagiar no Atlético quando tinha 18 anos, como preparador físico.
Na Copa Pernambuco de 2009, assumiu o comando técnico do time de juniores, que representava o Atlético na competição profissional.
Seu trabalho agradou o presidente Alberto Lisboa, que o efetivou na equipe da Copa SP.
Sandro não é o único na comissão técnica com quase idade de disputar a competição.
Seu assistente, Bruno Correia tem 21 anos. Seu preparador, Elionílson Júnior, 21.
Os três são amigos de turma de Educação Física da UFPE. Bruno é companheiro também no curso de treinador.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Coordenação X habilidade
Para que possamos trabalhar habilidade nos atletas, este deve ter no mínimo uma boa capacidade coordenativa.
A coordenação muscular é uma qualidade física que permite ao homem assumir a consciência e a execução, que permite uma perfeita sincronia entre os diversos grupos musculares na realização de uma seqüência de movimentos com um máximo de eficiência e economia diante de situações previsíveis (estereótipos) e imprevisíveis (adaptação) e aprender, relativamente depressa, movimentos esportivos. Seu desenvolvimento ocorre desde os primeiros anos de vida e estará sempre presente nas destrezas especificas de qualquer desporto (TUBINO, 1979; WEINECK, 1989, 2003).
Quando levamos esse fator ao jogo percebemos a falta de coordenação de atletas na corrida, nos saltos, nos sprints e outras ações. Isso acarreta num dispêndio de energia que pode ser otimizado.
Entre os fatores mais importantes que determinam o nível de coordenação está a memória motora, uma capacidade de recordar os movimentos e reproduzi-los quando necessário; ou seja, é uma perfeita interação entre o sistema nervoso central e a musculatura esquelética. Outro fator importante que determina o nível de coordenação é a coordenação intramuscular e intermuscular (PRADO, 1973; PLATONOV, 2004).
Então os aquecimentos e complementos técnico surgem como formas reais de se trabalhar a coordenação nos atletas, esta sendo trabalhada com ou sem a utilização da bola.
Mas atenção não podemos igualar coordenação e habilidade, divergem em conceitos.
As capacidades de coordenação devem ser diferenciadas das habilidades, pois enquanto as habilidades referem-se a atos dos movimentos concretos consolidados, parcialmente automatizados, as capacidades de coordenação representam as condições consolidadas, mas generalizadas, isto é, fundamentais, da “performance” do homem frente a toda uma série de atos de movimentos (WEINECK, 1989, 2003).
A coordenação muscular é uma qualidade física que permite ao homem assumir a consciência e a execução, que permite uma perfeita sincronia entre os diversos grupos musculares na realização de uma seqüência de movimentos com um máximo de eficiência e economia diante de situações previsíveis (estereótipos) e imprevisíveis (adaptação) e aprender, relativamente depressa, movimentos esportivos. Seu desenvolvimento ocorre desde os primeiros anos de vida e estará sempre presente nas destrezas especificas de qualquer desporto (TUBINO, 1979; WEINECK, 1989, 2003).
Quando levamos esse fator ao jogo percebemos a falta de coordenação de atletas na corrida, nos saltos, nos sprints e outras ações. Isso acarreta num dispêndio de energia que pode ser otimizado.
Entre os fatores mais importantes que determinam o nível de coordenação está a memória motora, uma capacidade de recordar os movimentos e reproduzi-los quando necessário; ou seja, é uma perfeita interação entre o sistema nervoso central e a musculatura esquelética. Outro fator importante que determina o nível de coordenação é a coordenação intramuscular e intermuscular (PRADO, 1973; PLATONOV, 2004).
Então os aquecimentos e complementos técnico surgem como formas reais de se trabalhar a coordenação nos atletas, esta sendo trabalhada com ou sem a utilização da bola.
Mas atenção não podemos igualar coordenação e habilidade, divergem em conceitos.
As capacidades de coordenação devem ser diferenciadas das habilidades, pois enquanto as habilidades referem-se a atos dos movimentos concretos consolidados, parcialmente automatizados, as capacidades de coordenação representam as condições consolidadas, mas generalizadas, isto é, fundamentais, da “performance” do homem frente a toda uma série de atos de movimentos (WEINECK, 1989, 2003).
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
O famoso FUTEBOL.
A paixão do povo brasileiro pelo futebol é conhecida no mundo inteiro e desde os primeiros passos, as crianças começam a chutar uma bola e jogar futebol.
É sabido também, que por ser um país em desenvolvimento e com uma história política problemática desde os tempos da colonização, o Brasil apresenta um quadro de formação educacional e social bastante deficitário.
Venho com este Blog criar um ambiente de discussão no que diz respeito ao futebol e principalmente a formação de atletas.
O futebol é elemento consagrado para a reunião e motivação de jovens que anseiam um futuro como atleta profissional, o caminho é longo e muitas vezes doloroso.
Assinar:
Postagens (Atom)