terça-feira, 23 de novembro de 2010

Histórico no Futebol.




2008 – Preparador Físico (Auxiliar)
Clube: Sport Clube do Recife
Preparador Físico: Fernando Galvão
03 meses

2008 – Preparador Físico – Profissional
Clube: Atlético PE
Treinador: Bernardo de Fillipo
Competição: Copa PE (Vice Campeão)

2008 – Preparador Físico – Profissional
Clube: Atlético PE
Treinador: Bernardo de Fillipo
Competição: Campeonato Pernambucano – Série A2
  • Treinador Interino (4 Rodadas)

2009 – Preparador Físico / Auxiliar Técnico  – Juniores
Clube: Cabense
Treinador: Bernardo de Fillipo
Competição: Campeonato Pernambucano

2009 - Preparador Físico - Profissional
Clube: Atlético PE
Treinador: Alexandre Julião
Competição: Campeonato Pernambucano – Série A2

2009 – Estágio (10 dias)
Técnico: Péricles Chamusca
Clube: Sport Clube do Recife

2009 – Técnico – Profissional
Clube: Atlético PE
Competição: Copa PE

2010 – Técnico - Juniores
Clube: Atlético PE
Competição: Copa São Paulo de Futebol

2010 – Técnico – Sub-18
Clube: Atlético PE
Excussão Salvador

2011 – Técnico – Juniores
Clube:Atlético Pernambucano

2011 - Técnico - Universitário (Atualmente)
UFPE- Universidade Federal de Pernambuco


# Recorde na Copa São Paulo 2010
 – Treinador mais jovem a comandar uma equipe.

# Comissão Técnica mais jovem do Brasil.
Segundo o Jornal Gazeta de Limeira.

# Citado na revista PLACAR - Fev/10









quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Comissão TÉCNICA ou PRÁTICA: Eis a questão.














Uma discussão ronda o futebol: É preciso cursar educação física para ser treinador de futebol, ou basta ter jogado para ser bem sucedido na profissão. Trabalhar com futebol é sonho muitos graduandos do curso de educação física, o que ocorre na maioria dos casos é o difícil acesso a clubes pelo fato de não ter jogado profissionalmente.

Normalmente jogadores se aposentam e ocupam cargos nas equipes, seja este de coordenador, treinador ou auxiliar técnico. A preparação física fica sendo preenchida pelos profissionais devido ao conhecimento obtido nas universidades.

A didática, fisiologia, princípios de treinamento e a psicologia que envolve o esporte, são restritos a vaga de preparador físico já que o treinador normalmente é o ex-jogador do clube.

Princípios de adaptação, sobrecarga, individualidade biológica e outros, será que são respeitados nos treinos desses profissionais Por outro lado será que o estudante fundamentado em teorias e discussões, que  nunca vivenciou o jogo tem condições de liderar uma equipe?

É fundamental que o ex-jogador, que nunca estudou sobre futebol, só possua a vivência, tenha em sua comissão um educador físico, já que este profissional será responsável por uma melhor qualidade nos treinamentos, otimizando o controle de cargas, esforços e treinos de sua equipe.

Não podemos esquecer que um aluno do curso de educação física não terá condições de trabalhar com futebol, partindo do conhecimento único e exclusivo da faculdade, sem contato com equipes e profissionais já atuantes.

Na minha opinião o ideal é que haja uma interação destes profissionais em busca do conhecimento, e que este seja compartilhado, seja o teórico ou o prático.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sistemas de Marcação

A disciplina tática é um dos fatores primordiais para o sucesso de uma equipe no futebol moderno. Dentre as variantes existentes no jogo a marcação é algo fundamental para uma forte equipe. Podemos fazer um simbolismo com uma engrenagem onde todas as peças funcionam perfeitamente ao mesmo tempo. No jogo é assim um sistema de marcação de qualidade funciona de forma coesa. O nível de atenção e concentração dos atletas deve ser elevado, para que não ocorra erros e a marcação seja bem sucedida. No trabalho do treinador, um fator primordial é o tipo de marcação que ele utiliza, dentre elas podemos citar: Marcação por zona, individual, mista e pressão.

A Marcação em Zona: Tem como premissa a otimização da ocupação dos espaços, impondo controle posicional regional e buscando obter vantagem numérica nos diversos setores do campo de jogo.

O sistema 4-4-2, com as famosas duas linhas de quatro é um exemplo clássico de marcação por zona, onde as linhas trabalham em sincronia criando um bloco de difícil penetração.

As grandes e bem treinadas equipes executam com perfeição a compactação em espaços inferiores a 35 metros e configuram um bloco impenetrável lateralmente, que também funciona como suporte para início do contra-golpe em caso de retomada de posse de bola.

Marcação Individual: Realizada em jogadores fundamentais, os que ditam o ritmo da partida, com intuito de anular essa peça tão importante, treinadores abdicam de um atleta para este realizar a marcação de forma individualizada por todo jogo ou até que o técnico decida mudar a forma de marcação. Este tipo de marcação pode ter como referência o jogador ou a posição.

A marcação mista: Caracteriza-se pela união da marcação individual e por zona. A uma alternância na forma de marcar, nas situações diferentes e específicas do jogo, alternando-as de acordo com essas situações.

Marcação Pressão: Pode ser utilizada em diversos momentos da partida normalmente quando existe uma equipe muito superior à outra (não só no aspecto técnico, mas física e taticamente), jogos como mandante, momentos de desvantagem no placar, confronto com uma equipe de bom toque de bola desde o setor defensivo e para surpreender o adversário.

Nas bolas paradas (por exemplo tiros de meta e arremessos laterais), também pode ocorrer a marcação pressão. No momento que o goleiro segura a bola, e equipe adversária pressiona suas opções de reposição, o ponto vulnerável é o risco de lançamentos.

As principais vantagens desse sistema são:

* Dificuldade que ele impõe ao adversário;
* A proximidade da meta oposta;
* A retomada imediata da bola;
* Principalmente a obrigação do adversário de dar chutões e lançamentos, sem conseguir trabalhar a bola em velocidade.

As principais desvantagens:

* Exigência física muito grande;
* Normalmente não consegue ser mantido por 90 minutos;
* Vulnerabilidade para o contra-ataque.

O ideal é haver uma variação com outros sistemas durante a partida para de ocorra uma recuperação da condição física dos atletas.

Podemos também conceituar marcação ativa e marcação passiva: A marcação ativa é aquela que busca “atacar” a bola na tentativa de recuperá-la mais rapidamente. A marcação passiva é aquela que busca “forçar” o adversário ao erro quando ele está de posse da bola.

Muito importante definir o sistema de marcação da sua equipe, mas fundamental é a equipe assimilar bem a forma de marcar e estar atenta as variações que podem ocorrer no jogo.

Referências:

Rodrigo Leitão (Universidade do futebol)